Veneza, construída à beira do mar Adriático sobre pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse tempo uma das cidades mais poderosas do Mundo.
As ruas eram canais onde deslizavam estreitos barcos finos e escuros. Os palácios cresciam das águas que reflectiam os mármores, as pinturas, as colunas.
Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes, ao longo da sua própria imagem.
[...] degraus de mármore, os mosaicos de oiro, as solenes estátuas de bronze, as águas trémulas dos canais onde se reflectiam as leves colunas dos palácios cor-de-rosa, as pontes, os muros cobertos de sumptuosas pinturas, as igrejas e as torres.
Era igual às cidades encantadas que as fadas fazem aparecer no fundo dos lagos e dos espelhos.
As ruas eram canais onde deslizavam estreitos barcos finos e escuros. Os palácios cresciam das águas que reflectiam os mármores, as pinturas, as colunas.
Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes, ao longo da sua própria imagem.
[...] degraus de mármore, os mosaicos de oiro, as solenes estátuas de bronze, as águas trémulas dos canais onde se reflectiam as leves colunas dos palácios cor-de-rosa, as pontes, os muros cobertos de sumptuosas pinturas, as igrejas e as torres.
Era igual às cidades encantadas que as fadas fazem aparecer no fundo dos lagos e dos espelhos.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
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