A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À direita havia um laranjal onde noite e dia corria uma fonte. À esquerda era o jardim de buxo, húmido e sombrio, com as suas camélias e seus bancos de azulejos.
A meio da fachada que dava para o pátio havia uma escada de granito coberta de musgo. Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande portão que dava para a estrada.
A parte de trás da casa era virada ao poente e das suas janelas debruçadas sobre pomares e campos via-se o rio que atravessa a várzea verde e viam-se ao longe os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam roxos.
Nas vertentes cavadas em socalco crescia a vinha.
À direita, entre a várzea e os montes, crescia a mata, carregada de murmúrios e perfumes e que os Outonos tornavam doirada.
A meio da fachada que dava para o pátio havia uma escada de granito coberta de musgo. Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande portão que dava para a estrada.
A parte de trás da casa era virada ao poente e das suas janelas debruçadas sobre pomares e campos via-se o rio que atravessa a várzea verde e viam-se ao longe os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam roxos.
Nas vertentes cavadas em socalco crescia a vinha.
À direita, entre a várzea e os montes, crescia a mata, carregada de murmúrios e perfumes e que os Outonos tornavam doirada.
Sophia de Mello Breyner Andresen, "O Jantar do Bispo"
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